domingo, 21 de dezembro de 2014

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quarta-feira, 23 de julho de 2014

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Os desenhos aqui mostrados são registros que não contem a monumentalidade que tanto agrada quem não se entusiasma por arte, no total são 180 peças. Na esperança de registrar para não perde-los foi proposto à Secretaria Estadual de Cultura a impressão dos mesmo para registro e representação como um momento de um Estado que hoje optou por financiar espetáculos de folclore na obstinação de conseguir votos através da chamada “cultura popular”. Estamos no ano de 2014, a secretária é Olga Simão e a comissão de analise de projetos que é composta por intelectuais por nomeação sem significado mas “servidores” dos interesses do estado. A comissão é composta por: - Marlilde Mendonça, Francisca Ester, Sebastião Moreira, João Francisco e Laura Amélia. Os desenhos em pauta são executados em nankin, lápis , aguadas, aquarela guache mostrando as modalidades de cobertura cromátoca usadas pelo autor em quarenta e seis anos de trabalho. Jesus Santos representa o Brasil no exterior, tem quadros em museus e no Maranhão criou o CENARTE, hoje Centro de Ciatividade, e a lei de colocação de obras de arte em edificações publicas e privada o que serviria para divulgar e manter com dignidade os artistas que não podem ser penitenciados por nascer no Maranhão. Pedimos ao leitor que divulgue este comentário que se desenvolve no Blog A MULA SEM CABEÇA para divulgação nacional. Nos últimos doze anos representativa parcela de nossos artistas e homens de cultura estão migrando para o Sul do Brasil uma vez que se tornou impossível sobreviver com dignidade no Maranhão.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Registro em desenhos

Os desenhos expostos foram feitos com a singularidade de uma época em que havia largos, onde a pequena sociedade se aninhava em “tradições” memórias e medos. Não faço desenhos como “obra acabada“ e sim como documento de uma vida que a ignorância da comissão de “análise de projetos da Secretaria da Cultura administrada experimentalmente por Dona Olga com acesoaria da “poetisa” Laura Amélia não permitiu sua publicação alegando que a lei de direitos autorais não tem aplicação no Maranhão”. Antes os artistas e seu trabalho devem ser usados para justificar a existência da lei, gratuitamente como coisa que se utiliza para o ganho de quem se emprega à custa, o que gera vergonha para um estado que é o último em tudo no Brasil. Vamos divulgar nacionalmente a notícia, que não alcançara o sucesso que alcançou Pedrinhas. O modelo adotado é de utilizar o produto cultural, as pessoas que trabalham, de forma a não divulgá-las para manter todos no desconhecimento e na ignorância.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

São Luís 400 anos Monumento

O monumento aos 400 anos de comemoraçao da cidade de São Luis é um projeto artistico de Jesus Santo encomendada pela governadora Roseana Sarney. Ficou sua execução a cargo da secretaria de Infraestrutura, depois de inumeros projetos e "orçamentos" foi construido no "Retorno da Ilhinha" e os habitantes de São Luís desafiam os turistas há encontra-lo.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Maranhão Cultural

Em 2013 a Comissão de Análise de Projetos Culturais da Secretaria de Estado da Cultura do estado do Maranhão composta por: Marildes Mendonça de Abreu, Francisca Ester de Sá Marques, Sebastião Moreira Duarte, João Francisco Batal,Laura Amélia Damous Duailibe, sob a alegação da” não aplicabilidade no Maranhão, da lei de direitos autorais” desqualificou o projeto negando sua edição. Essas pessoas são neófitas em arte, mas nomeadas pelo estado, ganham poder para determinar sobre o que desconhecem. Dessa forma, prestigiasse a mediocridade popular e desconsidera-se o que há de produtivo, mas não rende votos. A cultura no Maranhão como o crime, tem que render votos. A secretária de cultura é a goiana intelectual, Olga Simões, ex-secretária chefe da Casa Civil do Governador ex- secretária de Ciência e Tecnologia e ex-secretária de Educação. Atitudes como esta é parte do programa de anulação do produto cultural maranhense que foi retirado do mercado nacional virando caso de justiça, ou de polícia. Os desenhos fazem parte de um documento dos quarenta e sete anos de desenhos do artista plástico Jesus Santos execultados em viagens e memoria. ha ,

quarta-feira, 1 de julho de 2009

LEIS PARA NÃO SEREM CUMPRIDAS

LEIS PARA NÃO SEREM CUMPRIDAS


Um articulista do jornal O IMPARCIAL dia desses demonstrou sua preocupação com o não cumprimento da lei municipal 3203 de 7 de dezembro de 1992. Faz dezessete anos que ela existe, comprovando que assim como no Brasil, as leis aqui são feitas para não serem cumpridas. Não pense o leitor amigo que é alguma lei complicada ou por regulamentar, artifício usado pelo executivo para só cumprir as leis no tocante ao seu interesse, não, é uma lei humana que existe em boa parte do país civilizado, mas que beneficiando uma memória ligada às artes e à cultura, dentre o conceito que temos do assunto, é inútil e cara.
Nossa concepção de arte e cultura é “poética,” coisa de bajuladores e menestréis que através de seu talento “versejador” diverte ,beirando o ridículo, a emoção de seu Senhor. Coisas da idade média como vivemos hoje, quando os critérios do conhecimento foram abolidos e a selvageria comercial e as religiões do medo se estabeleceram como um todo. O que parece distante é presente a todo instante por aqui, nesse início de formação social organizada pelo sentimento do colonizador e submisso ao dinheiro que vem de fora. Nossa baixar auto estima ,nossa falta de identidade, nossos debilitados gerentes públicos e nossa política de oportunidades nos levam a conviver com mentiras: que mesmo repetidas à décadas, continuam sendo mentiras: terra de poetas .cidade da cultura,” berço de heróis”, cidade turística.
Talvez nossa baixa auto estima tenha nos levado a cristalizar que :” tudo que é bom não é para nós”. Quando alguém na juventude demonstrava estudo e competência os amigos alertavam que os pais ou responsáveis deveriam mandar a pessoa embora, porque aqui não teria futuro.Se alguma coisa de qualidade era feita logo se dizia que não era coisa para cá onde nada de bom poderia acontecer. E a cultura da pobreza, do pior, da submissão e da falta de coragem para mudar . Praga do Padre Vieira ou não, o fato é que tudo de bom era para lá ficando o decadente e de má qualidade para cá.Nada pode dar certo com esse espírito e essa maneira de encarar o mundo e tanto é verdade, que os melhores foram embora e substituímos a inteligência produtiva pela esperteza.E nos sentimos realizados , o que é bem pior.
Esse espírito e modelo consolidaram-se em todos os setores de nossa sociedade. A luta travada pelos bons parece inócua; o modelo é outro e ,diga-se, o pior que se pode implantar.Nesse clima, o respeito é aos poucos anulado e os interesses pessoais prevalecem.A comunidade vira discurso , as instituições servem não ao público mas ao privado,e o dinheiro compra tudo; o importante não é ser mais ter, É nesse momento que as leis vão para o brejo, excetuando -se aquelas que cobram impostos. O valor e a competência são atribuídos pelo tamanho do carro a moral pela grife e a honestidade pela conta bancária em algum paraíso fiscal. Enfim, tem-se vergonha de ser honesto.
É nesse clima que a lei “adolescente” aparece. A lei 3 203 que dispõe sobre a colocação de obras de arte em edificações, igual a que existe em outros estados onde o interesse pessoal não determina sobre o interesse público, e fica empacada porque, afinal quem são esses artistas plásticos do Maranhão que não tem número expressivo de votos, não pagam propinas e não aparecem na Globo. Como embutir na identidade social de um povo esse tipo de representação ? Como, se nossa representatividade não passa por conhecimento mas por esperteza ou faz de conta. Como exigir respeito por nós mesmos, se estamos correndo o risco de deixar de existir!Nós não fazemos eco para nenhum quadrante, então como nos representar e de que forma!
A lei subordina o habite- se à colocação de obra de arte pelo valor de 2% do valor da obra edificada sendo proporcional à qualidade que se espera da obra a ser colocada. Ou seja, se é um prédio pequeno, o valor é menor, se é um prédio de alto luxo o valor aumenta afinal, o material é mais caro( aço, cobre, bronze, tinta importada) Os trabalhadores na execução do trabalho tem que ser remunerados, tem-se que contratar alguém da engenharia para calcular, desenhista, além da indispensável parceria com o arquiteto ,que também deve ser pago no contexto do desenvolvimento da obra, etc. . etc. O dinheiro para a colocação de obra de arte não entra limpo como aquele que amansa a burocracia e a fiscalização.A prefeitura ignora a lei e os sócios da construção civil agradecem, com boas participações nas campanhas.Nesse tipo de administração pública administra-se para muito poucos.
A colocação de obra de arte em edificações,não só demonstra conhecimento e respeito a São Luis, como nos coloca lado a lado com o desenvolvimento. Cria no mercado cultural o mercado das artes plásticas desimpedindo os “órgãos de cultura” dos donativos sempre inexistentes e, permite ao artista cidadão e eleitor, formador de opinião, a possibilidade de pagar por sua sobrevivência humana e seus impostos. O dinheiro circula e as pessoas ganham dignidade. Os dois por cento tranquilamente seriam diluídos no preço final, preço já bem alto para a realidade local. Quando ha boa vontade, visão administrativa e respeito à instituição tudo é possível. Não é assim em outros estados? Ou seremos pior que ele?

Recorreram os artistas ao Ministério Público, e não lhes faltou atenção. Depois da formulação do processo a prefeitura, através do secretário da época, resolveu empurrar com a barriga, como sempre faz. Os procuradores alegaram a inconstitucionalidade da lei. Para quê? Para levar o processo as instâncias superiores e ganhar tempo, já que as edificações estariam com habites irregular, no “arrepio” da lei.Mas lei não interessa” é feita para ser burlada.”Qual é o pobre ,qual é o fraco, que espera o acolhimento da justiça?Duvida dessa afirmativa? Saia às ruas e pergunte a população. O que vai ouvir é assustador!
Sempre há uma saída; exemplo: mudar a lei. Se a lei não interessa a um sócio poderoso, muda-se a lei.O perigo e penitenciar a proposta e obrigar o artista a trabalhar de graça já que ele quer colocar sua obra em algum empreendimento, ou pior, definir que ele deva pagar 2% do valor da edificação para ter sua obra no jardim ou no hall. Duvidam? O pior é que espertamente vêem sendo contratados trabalho para edifícios e condomínio por preço mínimo e qualidade menor ainda, para em futuro próximo justificar o acolhimento da lei por parte do empresariado.
Talvez o ideal seja revogar a lei. Afinal seria uma medida simples que ninguém notaria e agradaria à todos. Na sua revogação, tornaria nulas todas as ações decorrentes dela em seu período de vigência ( aqui isso é possível) e assim tornaria legitimo os habites dados. Coisa assim é que deve nossa sociedade, e principalmente todas as áreas da cultura, esperar do poder público, coisa, atitudes, que demonstrem publicamente a quem e para quem ele trabalha, e, com as cartas na mesa começaremos a demonstrar nossa indiguinação.
As leis são feitas para serem cumpridas, quando assistimos a esse tipo de atitude todos corremos perigo. Convivemos com um legislativo que legisla segundo o interesse do executivo e um judiciário que anestesia a indignação do cidadão. Esse não é um fato isolado, hoje é a cultura que é desconsiderada, amanhã os transportes, a saúde, a educação, a segurança e em breve teremos uma administração de interesses pessoais sem qualquer compromisso com a sociedade, uma forma moderna de atrasada e absoluta tirania.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

LOTEANDO A ESPERANÇA


Não pense o leitor amigo que os muros limitam os sonhos; proposta de

limitar os morros com muros, solução que tenta resolver de imediato o que não se resolveu à séculos vai gastar dinheiro e não dará em nada. Quando muito pode gerar conflitos, reclamação e muita besteira.

É hábito de nossos gestores públicos criarem soluções imediatas que não têm continuidade, e terminam onerando os cofres do estado e a paciência do concidadão na forma de tapar buracos que termina por terra antes mesmo que o governo acabe.

Levantar muros e defender o verde parece sensato em um país desenvolvido onde o cidadão espera do governo algo mais que cobrança de impostos e repreensão contra o cidadão produtivo. Se a educação, que vai alem dos muros da escola, se a saúde que não se limita aos muros dos hospitais e a segurança onde a corrupção é vivenciada intra muros, funcionassem em todo o país, talvez diminuísse a migração indesejada que termina povoando os morros indevidamente.

Reclamamos quando outros paises erguem “muros” contra nossa migração, nos tornar inferiorizados não poder ir e vir pelo mundo e ainda sermos devolvidos na marra é inconcebível. Os que migram para o sul, desinformadamente, acreditam no que as novelas e a propaganda dizem. São vítimas da inocência que tanto agrada os políticos e atrasa o pais.

Não temos nenhum projeto de desenvolvimento; nosso crescimento é epilético, vive de crise em crise, nossos “gestores públicos” tem projetos pessoais bem acima dos projetos públicos, nossos políticos, bem é só abrir um jornal para que saibamos que caráter têm.

Levantar muros, colocar postes com boa iluminação, plantar árvores, qualquer coisa não resolvera o problema o ideal seria a melhora do transporte público sem agressões, a urbanização dos morros e educação consistente e consciente para todos. O partidarismo brasileiro é a maior prova da molecagem que é nossa política. Para que cresçamos só é preciso trabalho e idealismo desenvolvimentista, sem tantos ladrões, é claro, e então em tempo útil os problemas diminuirão sem afrontar tanto nossa cidadania e nossa dignidade.

Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo

domingo, 29 de março de 2009

SEM PÉ NEM CABEÇA

Depois tem gente que se assusta
com a Mula Sem Cabeça,
que é MSC sem ser MST,
e por enquanto, não tem recebido
verbas extras. Aguarde nossa ONG
para enviar seus desvios e superfaturamentos.









(ilustração Chico Caruso)

quarta-feira, 25 de março de 2009

A MULA TÁ VIAJANDO

A mula sem cabeça resolveu fazer um tour pelo estado e constatou:

- Para nascer, foi indicada a Maternidade Marly Sarney;

- Para morar, uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou Roseana Sarney;
- Para estudar, as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney;
- Para pesquisar, pegou um taxi no Posto de Saúde Marly Sarney e foi até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura que pertence a um tal de José Sarney;
- Para inteirar-se das notícias, leu o jornal O Estado do Maranhão, ligou a TV na TV Mirante, ou, quando foi ouvir rádio, sintonizou as Rádios Mirante AM e FM, todas de propriedade de José Sarney.
- Para entrar ou sair da cidade, atravessou a Ponte José Sarney, pegou a Avenida José Sarney e foi até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá pegou um ônibus caindo aos pedaços, e algumas horas depois pelas 'maravilhosas' rodovias maranhenses chegou no município José Sarney.
- No interior do Estado, ligou em uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário (pra quem não se lembra, José Sarney).
- Queria saber sobre as contas públicas, então foi ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, que até onde ela sabe, coisa proibida pela Constituição)

A mula sem cabeça não gostou de nada disso, então foi reclamar...
Foi então ao Fórum José Sarney, procurou a Sala de Imprensa Marly Sarney,
Recebeu a informação para ir à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney......

... e enlouqueceu, resolveu sair dançando por aí, reclamar pra quem ? .....

terça-feira, 3 de março de 2009

MARIOCAS - o que é isso?


Entre os 400 blocos que desfilaram pelo Rio no carnaval teve até um dedicado ao coco maranhense. Desfilou em Ipanema, com o nome de Os MARIOCAS, puxado pela porta-bandeira Denise Maria, “um bloco de resistência cultural, melancólico, parecia uma aLuCiNaçãO vinda de São Luís”. MARIOCAS é mistura de maranhense e carioca.

Jornal O GLOBO 3/03/09 Joaquim Ferreira dos Santos

sábado, 21 de fevereiro de 2009

QUERO UM DESSE PRO MEU PESCOÇO

Agora a moda é, em vez de ser enterrado num caixão, ou ser cremado, virar diamante após a morte.

Uma empresa suíça agora garante ao falecido reservar o seu lugar na eternidade sob a forma de um diamante humano.

Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação: Primeiro, viram carbono, depois grafite. Em seguida são expostos a temperaturas de 1.700º e finalmente transformam-se em diamantes artificiais, num prazo de 4 a 6 semanas.Na natureza, o mesmo processo leva milénios.Cada diamante é único. A cor varia do azul escuro até quase branco. É um reflexo da personalidade', comenta o fabricante.

Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido para depois ser usado num anel ou num cordão.J á pensou poder levar o seu ente querido, depois da morte, num colar ou anel? Se perguntarem sobre o falecido você vai poder dizer: 'Ele era uma jóia rara'. O preço desta transformação oscila entre 2.800 e 10.600 euros, segundo o peso da pedra e do tamanho da sua carência. Aqui na terrinha, tem muita gente com dinheiro e amores sobrando prá fazer um desse.


ANTIGO AMOR DA MULA SEM CABEÇA

SENTENÇA PROFERIDA EM 1487 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO


Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de:

- ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos;
- de cinco irmãs teve dezoito filhas;
- de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas;
- de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas;
- de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas;
- dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas,
- da própria mãe teve dois filhos.

Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres'.

[agora vem o melhor:]

El-Rei D. João II lhe perdoou a morte e o mandou por em liberdade aos dezassete dias do mês de Março de 1487, com o fundamento de ajudar a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo, e guardar no Real Arquivo da Torre do Tombo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o processo'

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Boas vindas

Arya,
Gostei do recado. Amula continua tentando alcançar seu objetivo:
Abrir diálogos, com ireverência, inteligência e humor.
Você é do ramo, seja bem vinda.

Resposta à consulente

Querida consulente,
A mulasemcabeça esclarece que Lobato estava de porre quando emitiu essa opinião.
A mulasemcabeça é antes de mais nada um ser quase angelical, que habita as florestas por amor e defesa da natureza.
Já suas irmãs, as outras, habitantes dos quatro cantos do cosmo,
realmente não são flôr que se cheire.
Ao seu dispor para diálogos de nível com humor estético trancendental,
Atenciosamente,
Amula

Ano Novo! Afinal, quem comeu Madonna?

O Rio de janeiro, é uma das mais belas cidades do Brasil, não fosse o glamour excessivo das mulheres e a feminilidade dos homens. Nada como as cidades e o desenvolvimento da mentalidade humana, nada como manter a determinação de funcionário público de uma antiga capital da república com o efêmero poder de muitos aposentados que gratificam seus descendentes com pensões. O resto é bala e tóxico.

Quando chega o Natal vaporoso e belo, data em que a cristandade exerce seu poder de compra e o comércio agradece, ilumina-se a cidade e entoam-se hinos em louvor ao ganho e exaltação do gasto.

Não é à toa que em absoluta contrição cantamos enternecidos: “ Cidade maravilhosa cheia de encantos mil...”

Eu na minha posição de passageiro, fico olhando tudo com grande poder de observação. Afinal quem sou eu para interferir no cotidiano da cidade, eu que não tenho nem dinheiro para ver Madonna?

Essa cidade “ maravilhosa” tem entre suas lendas a de ter “machos” comedores de celebridades. Não escaparam desta sina a eletrizante Brigitte Bardot loura competente que depois de usar seus atributos para seduzir marmanjos e emagrecer adolescentes cuida agora em idade avançadíssima, cuida de animais e plantas . Dizem que foi comida quando de sua visita ao Rio de Janeiro, no dia que a sociedade e o clero, pediram aos militares que nos livrasse do comunismo. Pois bem, meu colega Luís Fernando Veríssimo conta com riqueza de detalhes sua aventura “neo” romântica com Catherine Deneuve na pérgola do Copacabana Pálace. Estava Luis na pérgola do citado hotel quando soube que Catherine, aquela que arrasou corações por todo o planeta, quando o cinema era cinema, estava hospedada em suite presidencial do hotel. Curioso, tentou se informar, quando um amigo rico bonito importante e poderoso se aproximou indagando o que ele fazia por ali, lamentando não vê-lo a muito tempo, dadas as explicações, seguiram para o bar onde já estava Catherine Deneuve com alguns reporteres. Feitas as apresentações, exercido os sorrisos, cumprido os ritos civilizados, despediram-se e enquanto Verissimo ficava no bar, o casal subia para a suite do hotel. Entre gente fina, os códigos são diferentes. Estava mais que provado que havia um caso entre Catherine e o amigo de Verissimo , como sempre acontece no Rio de Janeiro, assim, a partir daquele dia ele teria o prazer de dizer que, pelo menos, tinha um amigo que comia Catherine Deneuve.

O Rio é assim, a mais linda paisagem e um povo mais que subjetivo.

Mas não pensem os machistas de plantão que estão livres. O roqueiro Mick Jagger não escapou da apresentadora que ainda por cima levou dele um substancial investimento; um filho e com ele portas abertas na TV e dinheiro, a alma de toda paixão.

Agora, entende o leitor amigo minha preocupação em desvendar esse dilema estético filosófico de caráter sex transcendental: quem comeu Madonna? Quem teria nos alvacentos lençóis do Copacabana Pálace “ abocanhado” a Madonna? Ou teria sido em pé atrás do palco? Era branco, era preto, era amarelo ou judeu? Essas são questões primordiais de grande importância, uma vez que a notícia reside nos detalhes.

A rainha do rock gritou, pulou, sapateou, caiu de maneira alucinante e virginal. Aqui no Rio ninguém atentou contra sua ancestral virgindade. Tentei me informar quem entre os atléticos espécimes que abarrotam as praias ou entre os artistas da Globo, puxadores de escola de samba , membros da Academia de Letras, quem, quem teria tido a sublime honra desse orgasmo histórico. O silêncio, encapsulou a verdade.

Não nego que Madonna, apesar da malhação, caiu um pouco. A lei da gravidade, irrevogável, atua em todos sem dó nem piedade, mas se tratando de um ídolo, dá “pro gasto”..Concluo que de concreto sobre o assunto, apenas se imortalizará a vontade, vontade de Ana Carolina, que mesmo não tendo sido convidada para o show, cantará pela eternidade seu mais íntimo desejo no refrão: “ eu vou comer a Madonna”. Em tempo: cumpre informar, com a permissão dos evangélicos, que quem comeu a Madonna no Brasil, foi "Jesus" .

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Próspero Ano Novo

A Mula sem Cabeça, que reflete sem dúvida o pensamento da cidade, é um ser misterioso do nosso folclore que pode ser encontrado entre os representantes da política, do clero e do povo.
Profundamente ligada ao besterol da cidade, ela reinterpreta o que acontece, evitando que se mantenha o mau-humor, tanto a assuntos referentes ao disse-me-disse normal da cidade, como a outros mexericos divulgados pelos meios de comunicação.
Esta página estará a sua disposição para comentar os assuntos mais picantes e por vêzes indecorosos, todas as vêzes que nossos editores tiverem saco de escrever.