quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Ano Novo! Afinal, quem comeu Madonna?

O Rio de janeiro, é uma das mais belas cidades do Brasil, não fosse o glamour excessivo das mulheres e a feminilidade dos homens. Nada como as cidades e o desenvolvimento da mentalidade humana, nada como manter a determinação de funcionário público de uma antiga capital da república com o efêmero poder de muitos aposentados que gratificam seus descendentes com pensões. O resto é bala e tóxico.

Quando chega o Natal vaporoso e belo, data em que a cristandade exerce seu poder de compra e o comércio agradece, ilumina-se a cidade e entoam-se hinos em louvor ao ganho e exaltação do gasto.

Não é à toa que em absoluta contrição cantamos enternecidos: “ Cidade maravilhosa cheia de encantos mil...”

Eu na minha posição de passageiro, fico olhando tudo com grande poder de observação. Afinal quem sou eu para interferir no cotidiano da cidade, eu que não tenho nem dinheiro para ver Madonna?

Essa cidade “ maravilhosa” tem entre suas lendas a de ter “machos” comedores de celebridades. Não escaparam desta sina a eletrizante Brigitte Bardot loura competente que depois de usar seus atributos para seduzir marmanjos e emagrecer adolescentes cuida agora em idade avançadíssima, cuida de animais e plantas . Dizem que foi comida quando de sua visita ao Rio de Janeiro, no dia que a sociedade e o clero, pediram aos militares que nos livrasse do comunismo. Pois bem, meu colega Luís Fernando Veríssimo conta com riqueza de detalhes sua aventura “neo” romântica com Catherine Deneuve na pérgola do Copacabana Pálace. Estava Luis na pérgola do citado hotel quando soube que Catherine, aquela que arrasou corações por todo o planeta, quando o cinema era cinema, estava hospedada em suite presidencial do hotel. Curioso, tentou se informar, quando um amigo rico bonito importante e poderoso se aproximou indagando o que ele fazia por ali, lamentando não vê-lo a muito tempo, dadas as explicações, seguiram para o bar onde já estava Catherine Deneuve com alguns reporteres. Feitas as apresentações, exercido os sorrisos, cumprido os ritos civilizados, despediram-se e enquanto Verissimo ficava no bar, o casal subia para a suite do hotel. Entre gente fina, os códigos são diferentes. Estava mais que provado que havia um caso entre Catherine e o amigo de Verissimo , como sempre acontece no Rio de Janeiro, assim, a partir daquele dia ele teria o prazer de dizer que, pelo menos, tinha um amigo que comia Catherine Deneuve.

O Rio é assim, a mais linda paisagem e um povo mais que subjetivo.

Mas não pensem os machistas de plantão que estão livres. O roqueiro Mick Jagger não escapou da apresentadora que ainda por cima levou dele um substancial investimento; um filho e com ele portas abertas na TV e dinheiro, a alma de toda paixão.

Agora, entende o leitor amigo minha preocupação em desvendar esse dilema estético filosófico de caráter sex transcendental: quem comeu Madonna? Quem teria nos alvacentos lençóis do Copacabana Pálace “ abocanhado” a Madonna? Ou teria sido em pé atrás do palco? Era branco, era preto, era amarelo ou judeu? Essas são questões primordiais de grande importância, uma vez que a notícia reside nos detalhes.

A rainha do rock gritou, pulou, sapateou, caiu de maneira alucinante e virginal. Aqui no Rio ninguém atentou contra sua ancestral virgindade. Tentei me informar quem entre os atléticos espécimes que abarrotam as praias ou entre os artistas da Globo, puxadores de escola de samba , membros da Academia de Letras, quem, quem teria tido a sublime honra desse orgasmo histórico. O silêncio, encapsulou a verdade.

Não nego que Madonna, apesar da malhação, caiu um pouco. A lei da gravidade, irrevogável, atua em todos sem dó nem piedade, mas se tratando de um ídolo, dá “pro gasto”..Concluo que de concreto sobre o assunto, apenas se imortalizará a vontade, vontade de Ana Carolina, que mesmo não tendo sido convidada para o show, cantará pela eternidade seu mais íntimo desejo no refrão: “ eu vou comer a Madonna”. Em tempo: cumpre informar, com a permissão dos evangélicos, que quem comeu a Madonna no Brasil, foi "Jesus" .

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